“A Caminho” com a Patrícia e o Paulo


Setembro é dos melhores meses para fazer o Caminho de Santiago e o Paulo e a Patrícia podem ser testemunhas desta afirmação. Com o kispo certo, não há chuva que os pare! Nesta entrevista, vais descobrir uma aventura partilhada em casal.

Por que decidiram fazer o caminho de Santiago?
Patrícia e Paulo: Ambos gostamos muito de caminhar e já algum tempo que falávamos nisso. Víamos fotografias e testemunhos de pessoas que já tinham feito e pensamos sempre que era um bom desafio para os dois. Também assistimos a programas de história sobre o caminho, lendas. 

Qual foi o vosso itinerário?
Patrícia e Paulo: Barcelos, Vitorino de Piaes (Casa Fernanda), Labruja (Casa Conforto), Valença (Hotel Valores), Redondela (albergue privado), Pontevedra( casa particular), Caldas de Reis(pensão Estrela do caminho), Picaranha ,Santiago.


Como se preparam fisicamente para o caminho? 
Patrícia e Paulo: Não nos preparamos fisicamente a pensar no caminho. Nos meses anteriores fizemos várias caminhadas, trilhos e também começamos a correr uma vez por semana. E foi por nos sentirmos bem fisicamente que decidimos ser a altura ideal para fazer o caminho. Andávamos sempre adiar por várias razões, nomeadamente problemas de saúde. Sentimos que era a altura ideal, precisamente por estarmos bem fisicamente. Os trilhos prepararam-nos duma forma natural. 

O que vos deixou mais surpreendidos no trajeto?
Patrícia e Paulo: A simpatia de toda a gente! Mesmo toda a gente! Dos peregrinos, dos Albergues, Restaurantes, cafés, dos locais.

Qual foi o momento mais difícil?
Patrícia e Paulo: Sinceramente, foi a primeira hora do caminho! Por causa do peso da mochila! E aconteceu aos dois! Mas não dissemos nada um ao outro, nessa altura. Mas, a primeira hora fomos a pensar como é que iríamos conseguir fazer o caminho com aquele peso! Claro que conseguimos! E depois até foi estranho quando passeamos por Santiago sem a mochila! 

Qual foi o albergue mais confortável em que ficaste?
Patrícia e Paulo: O local mais confortável foi em Caldas dos Reis na Pensão Estrela.  

Qual foi a melhor refeição do caminho? 
Patrícia e Paulo: Foi logo no primeiro dia na Casa Fernanda. 

Quem é que conheceram no caminho que nunca vão esquecer?
Patrícia e Paulo: A Fernanda da Casa Fernanda! Assim como um peregrino que lá pernoitou, não me lembro do nome dele. Mas o que partilhou e a sua forma de vida marcou-nos!

O que não pode faltar na mala de um peregrino? 
Patrícia e Paulo: Meias, impermeável e água.

Qual foi a vossa reação quando chegaste a Santiago? 
Patrícia e Paulo: Quando chegamos estava muita gente! E ficamos surpreendidos, só passado algum tempo de lá estar é que deitamos no chão e aí sim foi um sentimento de gratidão! Gratos por tudo que vivemos no caminho e gratos porque conseguimos de coração aberto e sem mazelas físicas

Se só pudesses dar uma dica às pessoas que estão a pensar fazer o caminho em casal, qual seria?
Patrícia e Paulo: Se têm vontade de fazer façam! Com mente e coração aberto a receber e a dar o que o caminho tem para cada um. Seja em casal ou em grupo. 



"A Caminho" com o Grupo de Jovens da Camacha

Nem sempre sabemos quando começa o verdadeiro caminho. Às vezes é numa conversa entre amigos, noutras num desejo que cresce devagar. Para o Grupo de Jovens da Camacha, foi uma vontade partilhada feita de fé, amizade e vontade de ir mais longe. Este caminho ganhou forma entre passos dados em grupo, dores partilhadas e silêncios que dizem tudo. Foi preciso coragem para partir, resiliência para continuar, e coração aberto para encontrar sentido em cada gesto, cada abraço, cada desafio. Não foi só uma peregrinação foi uma travessia interior, onde cada etapa trouxe descobertas e cada chegada foi também um recomeço. Lê o artigo completo e deixa-te levar. Talvez o teu caminho também comece aqui.

"A Caminho" com a Carlotta

Alguns caminhos começam com uma mala, outros começam com uma rendição. Para Carlotta, o Caminho não era apenas um percurso por Espanha e Portugal era uma tábua de salvação, um espelho e uma rebelião silenciosa contra tudo o que já não se encaixava. Caminhou através do medo, do silêncio e da luz das estrelas, confiando que cada passo revelaria algo essencial. Nesta entrevista, partilha como o Caminho se tornou a sua bússola, guiando-a pela transformação, pela solidão e pela redescoberta da humanidade. A sua história é um lembrete de que, às vezes, a estrada nos conhece melhor do que nós mesmos.

"A Caminho" com a Cátia

Há caminhos que não se percorrem apenas com os pés, percorrem-se com o coração aberto e a alma disposta a transformar-se. Para a Cátia, o Caminho foi mais do que uma viagem: foi um reencontro com o silêncio, com a natureza e com tudo o que precisava de curar. Cada etapa foi um mergulho profundo, e cada passo, uma libertação. Nesta partilha sincera e emocionante, descobrimos como o Caminho pode ser um espelho daquilo que somos… e daquilo que estamos prontos a deixar para trás. Vem sentir cada palavra.

1 Response
  1. Helena David

    Acredito que este caminho , só quem o faz , quem o sente ,o consiga descrever na sua plenitude, ou pelo menos tentem, porque deve ser uma viagem tão transcendente que até será difícil descrever por palavras.Talvez um dia o faça , quem sabe…
    Este casal, esta dupla de “um” têm em si uma coracao honesto,levam a vida com leveza, com simplicidade e a respeitam como ela merece.

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