“A Caminho” com o Luís Abrantes


Há caminhadas que nos conduzem por trilhos físicos, e há aquelas que nos abrem caminhos por dentro.

Foi isso que aconteceu com Luís Abrantes, que começou o Caminho como um desafio e acabou por descobrir uma experiência profundamente espiritual. Entre paisagens verdes, subidas desafiantes e pequenos gestos de fraternidade, encontrou algo maior: a simplicidade de ser feliz com pouco, a beleza do essencial e o poder transformador da partilha.

Conhece a jornada do Luís e inspira-te a descobrir o teu próprio Caminho.


1. O que te motivou a fazer o Caminho?
Um desafio diferente, mas durante o Caminho o mesmo tornou-se espiritual.

2. Quanto tempo passou entre decidires e começares o Caminho?
1 ano.

3. Que caminho escolheste e porquê?
Caminho Central Português, entre Valença e Santiago de Compostela.

4. Quantos dias demoraste?
6 dias.

5. Que etapas fizeste e quais foram as mais marcantes?
Valença-Porriño;
Porriño-Redondela;
Redondela-Pontevedra;
Pontevedra-Caldas de Reis;
Caldas de Reis-Santiago de Compostela.
A última etapa foi a mais marcante.

6. Como te preparaste física e mentalmente para o Caminho?
Não fiz muito. Para além de já fazer ginásio, bastou-me fazer uns 2 percursos de 8 e 5 km.

7. Fizeste o Caminho sozinho ou acompanhado? Se acompanhado, com quem?
Fiz acompanhado com a minha mulher Arabela, e com duas amigas a Maria e a Alexandra.

8. Qual foi o momento mais desafiante?
A etapa Porriño-Redondela, porque parte do caminho era muito inclinado, e pedregoso.

9. Houve algo que te surpreendeu durante o caminho?
Tudo me surpreendeu. O barulho dos pássaros, o som da água a correr nos cursos de água, o facto de passarem por ti e te desejarem “Buen camino”, o espírito de fraternidade, amizade e ajuda entre os peregrinos.

10. Qual foi a melhor refeição que tiveste no caminho?
Foi quando cheguei a Santiago de Compostela. Foi um jantar bem merecido, apesar de todos os jantares terem sido bons.


11. Onde encontraste a melhor estadia ao longo do percurso?
Em Pontevedra no albergue Acolá Rooms.

12. Conheceste alguém que te marcou?
Sim, um brasileiro que estava no mesmo albergue que nós estávamos, e que encontrámos novamente no Caminho.

13. O que não pode faltar na mochila de um peregrino?
A credencial de Peregrino.

14. Como te sentiste ao chegar a Santiago?
Senti das maiores emoções que senti em toda a minha vida. Foi um sentimento muito forte, de tal forma, que me trouxe lágrimas aos olhos.

15. Tens alguma música que marque o teu caminho para acrescentarmos à nossa playlist?
Imagine de John Lennon.

16. Se só pudesses dar uma dica às pessoas que estão a pensar fazer o caminho, qual seria?
Que façam o Caminho. Vão ter das maiores surpresas da vida.

17. Houve alguma aprendizagem ou mudança pessoal que tenha resultado da experiência?
Sim. Saber que não precisamos de muita coisa para sermos felizes. Chega apenas aquilo que trazemos na mochila.

18. Após completares o Caminho, sentes que a experiência correspondeu às tuas expectativas iniciais? De que maneira?
As minhas expectativas foram superadas largamente. Percebi que cada um faz o seu Caminho, apesar do objetivo ser o mesmo.

19. Participaste em alguma celebração ou evento cultural ao longo do Caminho? Como foi essa experiência?
Participei na missa do peregrino, quando cheguei a Santiago. E fui abraçar São Tiago!

20. Se tivesses que descrever o Caminho em três palavras, quais seriam?
Felicidade, gratidão e amor pelo próximo.

21. Tens planos de fazer o Caminho novamente ou explorar outras rotas?
Sim. Vou fazer outros Caminhos, se calhar Santiago de Compostela- Finisterra. E vai ser para o ano!


"A Caminho" com a Sónia

Há caminhos que se percorrem com os pés, e outros que se fazem com o coração. Para Sónia, o Caminho de Santiago foi ambos uma jornada física e espiritual, iniciada com a urgência de se reencontrar consigo mesma. Sozinha, mas profundamente acompanhada pelas suas emoções, enfrentou silêncios, sombras e paisagens que a ensinaram que a felicidade pode ser simples, e que o amor é sempre a resposta. Nesta entrevista, partilha como cinco dias de peregrinação se tornaram num regresso à sua essência.

"A Caminho" com a Bruna

Nem sempre a motivação para partir vem de um único lugar. Para Bruna, o Caminho foi um gesto de gratidão, um desafio pessoal e uma oportunidade de reencontro consigo mesma. Sozinha, mas aberta ao mundo, percorreu trilhos entre natureza e silêncio, descobrindo que cada passo tem o poder de curar, transformar e revelar. Nesta entrevista, Bruna partilha como o Caminho a ensinou a confiar, a observar com calma e a seguir em frente, um passo de cada vez. Porque, como diz, quando se quer muito, o corpo acompanha e a mente floresce. Lê a entrevista completa ⬇️

"A Caminho" com o Filipe

Há quem descubra o Caminho por livros, outros por histórias ou documentários. O Filipe descobriu-o ao vivo, nas férias em Moledo, ao ver peregrinos passarem com o olhar focado e a mochila às costas. A curiosidade transformou-se em vontade, e a vontade num primeiro passo. O que começou como uma caminhada junto ao mar tornou-se num ritual de liberdade, comunhão e descoberta pessoal. Entre quedas inesperadas, encontros marcantes e almoços triunfais, Filipe aprendeu que o Caminho não se faz só com os pés, faz-se com o coração aberto. E é isso que partilha nesta entrevista.

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