Esta proposta de team building decorre na primeira etapa oficial do Caminho Central Português de Santiago, entre a Sé de Lisboa e a Granja de Alpriate. É uma experiência simbólica e poderosa, pois marca o verdadeiro ponto de partida para muitos peregrinos rumo a Santiago.
Começamos bem cedo, com um momento único: ver o nascer do sol num dos pontos mais icónicos da cidade, o Miradouro de Santa Luzia, e acompanhar Lisboa a despertar. Seguimos pelas ruas históricas, passando pela Feira da Ladra, onde a cidade começa a ganhar vida, e seguimos em direção ao Parque das Nações.
Ao chegarmos ao Rio Trancão, despedimo-nos do Tejo e deixamos para trás a paisagem urbana para entrarmos numa dimensão rural inesperada, um lado desconhecido de Lisboa para muitos. Caminharemos pela margem, rodeados de campos agrícolas e pequenos trilhos, onde o silêncio e a tranquilidade nos transportam para uma atmosfera completamente diferente.
É uma caminhada de contrastes, que oferece à equipa uma vivência marcante: o início de uma nova etapa, a transição do ruído para o silêncio, da cidade para a natureza — e, simbolicamente, do fazer para o escutar. Uma breve imersão na magia transformadora do Caminho, agora ao serviço da ligação entre pessoas.
Porque o Caminho de Santiago é, há séculos, uma experiência transformadora. Ao longo de centenas de quilómetros, o peregrino aprende a adaptar-se, a ouvir, a colaborar, a gerir esforço e a confiar nos outros — competências que são também essenciais no mundo profissional.
No Caminho, o ritmo não é imposto: é descoberto. Tal como numa equipa, é preciso escutar, ajustar, encontrar cadência comum. Aprende-se a valorizar o silêncio, a presença plena e os pequenos gestos de entreajuda que, no final, fazem toda a diferença.
Num ambiente empresarial, esta experiência inspira:
Mais do que uma metáfora, o Caminho é uma vivência real que se transforma em aprendizagem coletiva com impacto duradouro nas dinâmicas da equipa.
Cada vez mais pessoas procuram refúgio no Caminho de Santiago como forma de equilíbrio para o ritmo intenso das grandes cidades. O contacto com a natureza, o silêncio e o tempo para caminhar tornam-se ferramentas de autocuidado e reflexão.
Proporcionar esta experiência aos colaboradores pode ser, quem sabe, o empurrão que lhes faltava para reencontrarem o equilíbrio entre vida pessoal e profissional — e, com isso, mais bem-estar, mais foco e mais felicidade no trabalho.