“A Caminho” com a Dina


Quando a rotina começa a pesar e o corpo pede silêncio, a Dina escolheu ouvir. O Caminho surgiu como pausa e transformação, um regresso à simplicidade, onde a única direção é o passo seguinte e cada momento é um convite à descoberta.

Entre tortilhas memoráveis, albergues improvisados e encontros surpreendentes, viveu cinco dias intensos no Caminho Inglês, guiada por coragem e pelo desejo de viver com menos… mas sentir mais.

Lê a entrevista completa e deixa-te inspirar por esta experiência de mudança e renovação.


1. O que te motivou a fazer o Caminho?
Necessidade de desintoxicar do nosso dia a dia! Temos momentos em que necessitamos de fazer uma pausa, libertar-nos de tudo o que nos rodeia e simplesmente caminhar no desconhecido.

2. Quanto tempo passou entre decidires e começares o Caminho?
1 mês.

3. Que caminho escolheste e porquê?
Fui de férias em Fevereiro a Londres, visitar a minha irmã, e na cidade onde ela vive, encontrei uma associação dos Caminhos de Santiago. E de imediato pensei em abril vou fazer o caminho Inglês.

4. Quantos dias demoraste?
5

5. Que etapas fizeste e quais foram as mais marcantes?
Fiz em 5 etapas. A que mais me marcou foi sem dúvida a 3ª de Betanzos a Bruma. Passar na Casa Avelina e não ter onde dormir, aí começou a verdadeira aventura. Pois nunca marco dormidas e dou preferência aos albergues públicos.

6. Como te preparaste física e mentalmente para o Caminho?
Mentalmente e fisicamente estou sempre preparada. Pratico exercício físico diariamente.

7. Fizeste o Caminho sozinho ou acompanhado? Se acompanhado, com quem?
Normalmente faço sempre sozinha, desta vez fiz com uma amiga.

8. Qual foi o momento mais desafiante?
Não ter onde dormir em Bruma e ter que encontrar uma solução. Por mim á estava decidida a dormir na rua. Mas com a miga que me acompanhava seria mais complicado.

9. Houve algo que te surpreendeu durante o caminho?
Todas a etapas são surpresas.


10. Qual foi a melhor refeição que tiveste no caminho?
Foi em Betanzos. No restaurante Méson o Pote ” a melhor tortilha de Espanha”

11. Onde encontraste a melhor estadia ao longo do percurso?
Albergue de Xunta de Galícia em Ferrol.

12. Conheceste alguém que te marcou?
Um senhor australiano com 78 anos, que tinha feito o caminho desde Sevilha a Santiago e depois fez o Inglês. Com uma energia admirável.

13. O que não pode faltar na mochila de um peregrino?
Água e mala de primeiros socorros.

14. Como te sentiste ao chegar a Santiago?

15. Tens alguma música que marque o teu caminho para acrescentarmos à nossa playlist?
Mis momentos de paz de Enkisoul

16. Se só pudesses dar uma dica às pessoas que estão a pensar fazer o caminho, qual seria?
Vão sem pressas e desfrutem do caminho.

17. Houve alguma aprendizagem ou mudança pessoal que tenha resultado da experiência?
Muitas mas a principal aprender a viver com pouco.

18. Após completares o Caminho, sentes que a experiência correspondeu às tuas expectativas iniciais? De que maneira?
Sim as perspetivas são sempre reaprender a viver com pouco recursos e conhecer sempre novas culturas e pessoas.

19. Participaste em alguma celebração ou evento cultural ao longo do Caminho? Como foi essa experiência?
Sim toquei o sino, e assisti ao rezar do terço com a Dª Carmen da Casa Avelina, e participei na missa do peregrino. Rituais religiosos que nunca tinha feito.

20. Se tivesses que descrever o Caminho em três palavras, quais seriam?
Coragem, Mudança e Renovação.

21. Tens planos de fazer o Caminho novamente ou explorar outras rotas?
Sim, fazer outros Caminhos.


"A Caminho" com a Filipa

Há caminhos que não se percorrem apenas com os pés, percorrem-se com o coração aberto, com a alma em escuta e com a coragem de quem se deixa transformar. Entre trilhos verdes, silêncios que abraçam e encontros improváveis, há uma viagem que começa muito antes do primeiro passo e continua muito depois da última chegada. A Filipa partilhou connosco a sua travessia: feita de bolhas e beleza, de resiliência e fé, de pic-nics no meio da natureza e muralhas de pedrinhas que contam histórias esquecidas. Foi ela quem preencheu este testemunho com verdade e emoção, e é impossível não sentir o eco da sua jornada em cada resposta. Lê o artigo e deixa-te levar. 🌿

"A Caminho" com o Grupo de Jovens da Camacha

Nem sempre sabemos quando começa o verdadeiro caminho. Às vezes é numa conversa entre amigos, noutras num desejo que cresce devagar. Para o Grupo de Jovens da Camacha, foi uma vontade partilhada feita de fé, amizade e vontade de ir mais longe. Este caminho ganhou forma entre passos dados em grupo, dores partilhadas e silêncios que dizem tudo. Foi preciso coragem para partir, resiliência para continuar, e coração aberto para encontrar sentido em cada gesto, cada abraço, cada desafio. Não foi só uma peregrinação foi uma travessia interior, onde cada etapa trouxe descobertas e cada chegada foi também um recomeço. Lê o artigo completo e deixa-te levar. Talvez o teu caminho também comece aqui.

"A Caminho" com a Carlotta

Alguns caminhos começam com uma mala, outros começam com uma rendição. Para Carlotta, o Caminho não era apenas um percurso por Espanha e Portugal era uma tábua de salvação, um espelho e uma rebelião silenciosa contra tudo o que já não se encaixava. Caminhou através do medo, do silêncio e da luz das estrelas, confiando que cada passo revelaria algo essencial. Nesta entrevista, partilha como o Caminho se tornou a sua bússola, guiando-a pela transformação, pela solidão e pela redescoberta da humanidade. A sua história é um lembrete de que, às vezes, a estrada nos conhece melhor do que nós mesmos.

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