“A Caminho” com o Francisco


Hoje partilhamos a experiência do Francisco, que enfrentou as suas próprias dúvidas e ultrapassou as suas limitações ao percorrer o Caminho Português de Santiago. Durante três anos, hesitou em entrar nesta aventura, porque acreditava que não seria capaz, especialmente por não gostar de caminhar. No entanto, finalmente, ao decidir-se, provou a si mesmo a sua resiliência e força, transformando esta caminhada numa conquista pessoal que o enche de orgulho.


1. Porque decidiste fazer o Caminho? Entre decidir e ir, quanto tempo passou?
Então eu comecei a pensar em fazer o Caminho acerca de 3 anos, mas depois desistia sempre, pensava que não era para mim, não ia conseguir, não era capaz e não resiliente o suficiente para o conseguir, juntando a isto o facto de eu não gostar de caminhar. Quem me conhece sabe que isto é verdade e por vezes caminhar um bocado eu ja estou a reclamar. Ir foi sem duvida uma superação pessoal que muito me orgulho.

2. Qual foi o Caminho que escolheste fazer?
Escolhi fazer o Caminho Central Português.

3. Quantos dias demoraste? 
10 dias.


4. Que etapas fizeste?
Porto – Vilarinho
Vilarinho – Barcelinhos
Barcelinhos – Vitorino de Piães
Vitorino de Piães – Rubiães
Rubiães – Tui
Tui – Redondela
Redondela – Pontevedra
Pontevedra – Caldas de Rei
Caldas de Rei – Padron
Padron – Santiago


5. Como te preparaste fisicamente para o caminho? 
Comecei uns meses antes a fazer uns treinos e caminhadas um pouco mais compridas.

6. sozinho ou acompanhado? Se foste acompanhado, com quem? 
Inicialmente ia fazer sozinho, mas depois coloquei gosto em algumas páginas dos caminhos no Facebook e perguntei se alguém iria sair na mesma data que eu, foi aí que a Ana Gomes de Santarém entrou em contacto comigo e decidimos ir os dois.

7. Qual foi o momento mais difícil? 
Foram alguns, caminhar um dia inteiro debaixo de chuva foi horrível, subir a serra da Labruja foi das etapas que mais me custou, e também o facto de ter ficado com dores fortes na perna direita.

8. O que te deixou mais surpreendido no trajeto? 
As paisagens e sem dúvida as pessoas com quem nos cruzamos. Conhecer as suas histórias, as suas motivações e falar e rir um pouco foi incrível.

9. Qual foi a melhor refeição do caminho?
A melhor refeição do caminho foi em Vitorino de Piães na Casa da Fernanda. Ela preparou o jantar consoante os nossos gostos e era mesmo aquela comida de casa que aconchega o estômago.


10. Quem é que conheceste no caminho que nunca vais esquecer? 
Várias pessoas, a Ana claro e depois um casal de espanhóis, António e Maite e também um casal italiano, Giovanna e David. Na última etapa conhecemos uma família de Málaga que a conexão foi tão boa que parecia que nós conhecíamos a anos. Temos falado todos os dias.

11.O que não pode faltar na mala de um peregrino?
Tantas coisas 😂 mas sem dúvida cremes anti-inflamatórios para as pernas.

12. Se só pudesses dar uma dica às pessoas que estão a pensar fazer o caminho, qual seria?
Para deixarem de pensar e simplesmente irem.

13. Qual foi a tua reação quando chegaste a Santiago? 
Chorei muito, a Rosário de Málaga disse nos que deveríamos tirar as sapatilhas antes de entrar na praça e para mim aquilo foi um ato tão simbólico que só me lembro de chorar e nos abraçarmos todos.

14. Tens alguma música que marque o teu caminho para acrescentarmos à nossa playlist? 
Novedades Carminha – a Santiago Voy.



"A Caminho" com a Sónia

Há caminhos que se percorrem com os pés, e outros que se fazem com o coração. Para Sónia, o Caminho de Santiago foi ambos uma jornada física e espiritual, iniciada com a urgência de se reencontrar consigo mesma. Sozinha, mas profundamente acompanhada pelas suas emoções, enfrentou silêncios, sombras e paisagens que a ensinaram que a felicidade pode ser simples, e que o amor é sempre a resposta. Nesta entrevista, partilha como cinco dias de peregrinação se tornaram num regresso à sua essência.

"A Caminho" com a Bruna

Nem sempre a motivação para partir vem de um único lugar. Para Bruna, o Caminho foi um gesto de gratidão, um desafio pessoal e uma oportunidade de reencontro consigo mesma. Sozinha, mas aberta ao mundo, percorreu trilhos entre natureza e silêncio, descobrindo que cada passo tem o poder de curar, transformar e revelar. Nesta entrevista, Bruna partilha como o Caminho a ensinou a confiar, a observar com calma e a seguir em frente, um passo de cada vez. Porque, como diz, quando se quer muito, o corpo acompanha e a mente floresce. Lê a entrevista completa ⬇️

"A Caminho" com o Filipe

Há quem descubra o Caminho por livros, outros por histórias ou documentários. O Filipe descobriu-o ao vivo, nas férias em Moledo, ao ver peregrinos passarem com o olhar focado e a mochila às costas. A curiosidade transformou-se em vontade, e a vontade num primeiro passo. O que começou como uma caminhada junto ao mar tornou-se num ritual de liberdade, comunhão e descoberta pessoal. Entre quedas inesperadas, encontros marcantes e almoços triunfais, Filipe aprendeu que o Caminho não se faz só com os pés, faz-se com o coração aberto. E é isso que partilha nesta entrevista.

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