“A Caminho” com a Sónia


Há caminhos que se percorrem com os pés, e outros que se fazem com o coração. Para Sónia, o Caminho de Santiago foi ambos uma jornada física e espiritual, iniciada com a urgência de se reencontrar consigo mesma.

Sozinha, mas profundamente acompanhada pelas suas emoções, enfrentou silêncios, sombras e paisagens que a ensinaram que a felicidade pode ser simples, e que o amor é sempre a resposta.

Nesta entrevista, partilha como cinco dias de peregrinação se tornaram num regresso à sua essência.


1. O que te motivou a fazer o Caminho?
Necessidade me reencontrar comigo mesma.

2. Quanto tempo passou entre decidires e começares o Caminho?
1 semana.

3. Que caminho escolheste e porquê?
Caminho central português.

4. Quantos dias demoraste?
5

5. Que etapas fizeste e quais foram as mais marcantes?
Fiz 6 etapas, sendo que juntei 2, para conseguir fazer o caminho em 5 dias. Todas as etapas foram marcantes, cada uma à sua maneira e com os seus desafios, mas se eu tivesse que destacar alguma, talvez a etapa de Porrino a Pontevedra e a etapa de Pontevedra a Caldas de Reis, tenham sido as mais marcantes.

6. Como te preparaste física e mentalmente para o Caminho?
Em termos físicos continuei a fazer as minhas caminhadas, que por norma faço diariamente. A preparação mental, passou muito por manter o foco naquilo que eu queria cumprir, que era chegar a Santiago, meditação, journaling e exercícios de visualização. Digo sempre a todas as pessoas que me perguntam destas preparações, na minha opinião o caminho é muito mais mental do que físico.

7. Fizeste o Caminho sozinho ou acompanhado? Se acompanhado, com quem?
Sozinho

8. Qual foi o momento mais desafiante?
Mentalmente, foi gerir alguns silêncios que fazem vir ao de cima sombras com que precisamos de lidar e tentamos muitas vezes ignora-las, mas esse para mim também era o objetivo do caminho. Fisicamente acho que foi recomeçar no dia de manhã depois de ter juntado duas etapas no dia anterior e feito 40 km.

9. Houve algo que te surpreendeu durante o caminho?
Perceber que é preciso tão pouco para ser feliz.


10. Qual foi a melhor refeição que tiveste no caminho?
Um almoço no meio da floresta, a caminho de Padron.

11. Onde encontraste a melhor estadia ao longo do percurso?
Em Caldas de Reis.

12. Conheceste alguém que te marcou?
Sim um mexicano, que me marcou pela sua simplicidade.

13. O que não pode faltar na mochila de um peregrino?
Acreditar sempre.

14. Como te sentiste ao chegar a Santiago?
Muito feliz.

15. Tens alguma música que marque o teu caminho para acrescentarmos à nossa playlist?
Um pouco mais – Sara Evelyn

16. Se só pudesses dar uma dica às pessoas que estão a pensar fazer o caminho, qual seria?
Não desistir, tal como na vida, os precauços fazem parte do caminho.

17. Houve alguma aprendizagem ou mudança pessoal que tenha resultado da experiência?
Aceitar que só consigo controlar a maneira como eu reajo perante as situações, as reações do outro só dizem respeito ao próprio. Ganhar uma certeza absoluta e consciência de que só o amor pode curar tudo.

18. Após completares o Caminho, sentes que a experiência correspondeu às tuas expectativas iniciais? De que maneira?
Acho que superou as minhas expectativas, sai com uma necessidade de me reencontrar comigo própria e voltei alinhada comigo mesma e com a minha essência.

19. Participaste em alguma celebração ou evento cultural ao longo do Caminho? Como foi essa experiência?
Não.

20. Se tivesses que descrever o Caminho em três palavras, quais seriam?
Amor, alegria e serenidade.

21. Tens planos de fazer o Caminho novamente ou explorar outras rotas?
Sim.


"A Caminho" com a Filipa

Há caminhos que não se percorrem apenas com os pés, percorrem-se com o coração aberto, com a alma em escuta e com a coragem de quem se deixa transformar. Entre trilhos verdes, silêncios que abraçam e encontros improváveis, há uma viagem que começa muito antes do primeiro passo e continua muito depois da última chegada. A Filipa partilhou connosco a sua travessia: feita de bolhas e beleza, de resiliência e fé, de pic-nics no meio da natureza e muralhas de pedrinhas que contam histórias esquecidas. Foi ela quem preencheu este testemunho com verdade e emoção, e é impossível não sentir o eco da sua jornada em cada resposta. Lê o artigo e deixa-te levar. 🌿

"A Caminho" com o Grupo de Jovens da Camacha

Nem sempre sabemos quando começa o verdadeiro caminho. Às vezes é numa conversa entre amigos, noutras num desejo que cresce devagar. Para o Grupo de Jovens da Camacha, foi uma vontade partilhada feita de fé, amizade e vontade de ir mais longe. Este caminho ganhou forma entre passos dados em grupo, dores partilhadas e silêncios que dizem tudo. Foi preciso coragem para partir, resiliência para continuar, e coração aberto para encontrar sentido em cada gesto, cada abraço, cada desafio. Não foi só uma peregrinação foi uma travessia interior, onde cada etapa trouxe descobertas e cada chegada foi também um recomeço. Lê o artigo completo e deixa-te levar. Talvez o teu caminho também comece aqui.

"A Caminho" com a Carlotta

Alguns caminhos começam com uma mala, outros começam com uma rendição. Para Carlotta, o Caminho não era apenas um percurso por Espanha e Portugal era uma tábua de salvação, um espelho e uma rebelião silenciosa contra tudo o que já não se encaixava. Caminhou através do medo, do silêncio e da luz das estrelas, confiando que cada passo revelaria algo essencial. Nesta entrevista, partilha como o Caminho se tornou a sua bússola, guiando-a pela transformação, pela solidão e pela redescoberta da humanidade. A sua história é um lembrete de que, às vezes, a estrada nos conhece melhor do que nós mesmos.

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