“A Caminho” com a Diana Barbosa


Nesta entrevista, mergulhamos na jornada de Diana, que encontrou no Caminho de Santiago uma profunda conexão humana e espiritual. A experiência proporcionou uma sensação única de liberdade, com foco apenas na etapa diária e desapego de supérfluos antes considerados essenciais. Para Diana, ser peregrina de Santiago significa incorporar no quotidiano as lições aprendidas: valorização das relações humanas, respeito pelo próximo e pelo ambiente, desapego material e resiliência. Como afirma: “O Caminho de Santiago não se faz… vive-se”.


1. Porque decidiste fazer o Caminho? Entre decidir e ir, quanto tempo passou?
Decidi fazer o meu primeiro Caminho pelo desafio físico e psicológico e a vontade de descobrir e sentir o que as pessoas me diziam sentir depois de o fazer. Passaram sensivelmente 5 anos desde o decidir até ir (com a Pandemia pelo meio). Fiz o primeiro em 2022. O segundo Caminho decidi fazer porque descobri o tal sentimento de que me falavam os outros peregrinos, e é mágico, a Fé não se explica, sente-se.

2. Qual foi o Caminho que escolheste fazer?
Caminho Central Português (a partir de casa – a 18 km antes de Ponte de Lima).

3. Quantos dias demoraste? 
7 dias


4. Que etapas fizeste?
1ª Goães-Rubiães
2ª Rubiães-Tui
3ª Tui-Mós
4ª Mós-Pontevedra
5ª Pontevedra-Valga
6ª Valga-Teo
7ª Teo-Santiago

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5. Como te preparaste fisicamente para o caminho? 
Umas caminhadas ligeiras 5km, 2x por semana (nos 2 meses anteriores) e para testar (também as sapatilhas) 2 caminhadas mais longas, uma de 45km um mês antes.
Faço ginásio 2x/semana.

6. Sozinho ou acompanhado? Se foste acompanhado, com quem? 
Acompanhada com família e amigos (grupo de 6).

7. Qual foi o momento mais difícil? 
O primeiro dia, porque fizemos 42km, com a mítica subida da Labruja, e não me alimentei corretamente para o desgaste físico.

8. O que te deixou mais surpreendido no trajeto? 
As pessoas.

9. Qual foi a melhor refeição do caminho?
Em Caldas de Rei – um almoço, menu de peregrinos, muito bom, mas a Estrella no fim de cada etapa sabe maravilhosamente bem. 😉


10. Quem é que conheceste no caminho que nunca vais esquecer? 
Uma senhora Belga que com os seus 80 anos fazia o Caminho sozinha desde o Porto, e já tinha feito outros.

11.O que não pode faltar na mala de um peregrino?
Voltaren pomada, tampões para os ouvidos (assim de repente😉) Eu diria água e sempre alguma coisa para comer.

12. Se só pudesses dar uma dica às pessoas que estão a pensar fazer o caminho, qual seria?
Confiar em si mesmo.


13. Qual foi a tua reação quando chegaste a Santiago? 
Chorar. Um chorar de gratidão.❤ É um sentimento inexplicável, porque no Caminho levamos aqueles que nos acompanham nos passos e os outros todos que fazem/fizeram parte da nossa vida. Levamos as dificuldades/dores e as alegrias/conquistas por que passamos na nossa vida e no Caminho até chegar aquela Praça.
14. Tens alguma música que marque o teu caminho para acrescentarmos à nossa playlist? 
Difícil escolher uma. Fizemos o Caminho a cantar (com uma professora de música e membros de um coral, não seria de esperar outra coisa😉).


"A Caminho" com a Desirrê

O Caminho não se faz. Vive-se. Foi com esta certeza que Desirrê partiu sozinha de Valença do Minho rumo a Santiago e depois a Finisterre. Em 10 dias e 232 km, viveu uma jornada de superação, fé, dor, cura e reencontro consigo mesma. A cada etapa, uma descoberta. A cada desafio, uma transformação. Do chinelo improvisado ao milagre inesperado, do prato com sabor a vitória ao silêncio que revelou o essencial, encontrou no Caminho muito mais do que paisagens de tirar o fôlego. Encontrou força, leveza e orgulho. Nesta entrevista, partilha connosco os momentos que a marcaram, as aprendizagens que leva para a vida e a certeza de que o Caminho não termina no km 0, ele começa dentro de nós.

"A Caminho" com a Filipa

Há caminhos que não se percorrem apenas com os pés, percorrem-se com o coração aberto, com a alma em escuta e com a coragem de quem se deixa transformar. Entre trilhos verdes, silêncios que abraçam e encontros improváveis, há uma viagem que começa muito antes do primeiro passo e continua muito depois da última chegada. A Filipa partilhou connosco a sua travessia: feita de bolhas e beleza, de resiliência e fé, de pic-nics no meio da natureza e muralhas de pedrinhas que contam histórias esquecidas. Foi ela quem preencheu este testemunho com verdade e emoção, e é impossível não sentir o eco da sua jornada em cada resposta. Lê o artigo e deixa-te levar. 🌿

"A Caminho" com o Grupo de Jovens da Camacha

Nem sempre sabemos quando começa o verdadeiro caminho. Às vezes é numa conversa entre amigos, noutras num desejo que cresce devagar. Para o Grupo de Jovens da Camacha, foi uma vontade partilhada feita de fé, amizade e vontade de ir mais longe. Este caminho ganhou forma entre passos dados em grupo, dores partilhadas e silêncios que dizem tudo. Foi preciso coragem para partir, resiliência para continuar, e coração aberto para encontrar sentido em cada gesto, cada abraço, cada desafio. Não foi só uma peregrinação foi uma travessia interior, onde cada etapa trouxe descobertas e cada chegada foi também um recomeço. Lê o artigo completo e deixa-te levar. Talvez o teu caminho também comece aqui.

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