A etapa Tui – Mos é feita em 3 diferentes fases, com características de terreno sempre díspares. É também importante relembrar que em Espanha é mais uma hora do que em Portugal!
Em Tui, somos recebidos pela vegetação galega. Os bosques do caminho, em Espanha, estão recheados de pessoas – peregrinas e outras -, tornando a viagem uma simpática reunião de línguas e caras e “buen camino” pelo dia. Por vezes, podemos encontrar músicos a tocar e o comércio instala-se nos espaços em que o verde combina com estradas principais. Este percurso é simples, pois não há subidas de maior a registar. Apenas a beleza natural desta região.
Isto é até chegarmos a Porrinõ, uma cidade que vive dividida entre os peregrinos e a sua dinâmica industrial. Com um caminho de estrada carregado de camiões, há, no centro, monumentos e peças de arte espalhadas por toda a localidade e, para quem quiser terminar o dia aqui, têm opções de hospedagem.
Ao sairmos, voltamos a encontrar o alcatrão. Carros, camiões e estradas longas com passeios estreitos. Todo o cuidado é pouco, até ao momento que antecede a subida para Mos.
A partir daqui, deixamos por completo a azáfama da cidade, com a sonolência do calor e o abrigo da baixa densidade populacional. Sempre a subir, Mos é uma aldeia perdida, com uma simpática igreja que não se faz tímida, quando faz soar os seus sinos. A povoação perfeita para descansar até ao próximo dia.
Tuí não é apenas o ponto de partida a partir de Espanha, mas também a cidade em que começam os bosques espanhóis. Está atento aos sons. Por vezes, há músicos locais a tocar para os peregrinos, como se de um desfile se tratasse.
O primeiro ponto de paragem dá-se um pouco após a chegada a Ponte das Febres. Um espaço totalmente dedicado aos peregrinos e com várias peças de artes a percorrer o mural.
Hoje os arredores da cidade de porrinõ são mais industriais. Por isso, sempre que houver oportunidade, segue pelo caminho alternativo. No entanto, a chegada ao centro é uma importante etapa no caminho, já que em cada rua está algo intimamente ligado a Santiago.
À saída de Porrinõ, escondido numa colina, está o primeiro de muitos bancos para peregrinos descansarem. Todos estão identificados com a frase “Somos Mos” e estão espalhados por todo o caminho a partir desse momento.
Mos é uma povoação entre Porrinõ e Redondela, quase no topo da colina. À chegada somos recebidos por várias casinhas em pedra e ruas romanas preservadas ao longo do tempo. É o sítio indicado para uma noite descansada, já que a próxima etapa vais passar por duas grandes cidades.
Não. Nenhuma das etapas deve parecer desnecessariamente perigosa. Se te sentires algum tipo de insegurança, volta para trás ou revê os seus passos.
Sim. O Caminho é adaptável a qualquer pessoa. Por isso, se ainda estiveres com energia basta seguir em frente. Há albergues por todo o caminho.
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