“A Caminho” com a Mara Páscoa


Nesta edição de “A Caminho com”, conhecemos a história da Mara Páscoa, que decidiu enfrentar o Caminho Português de Santiago sozinha, numa jornada de autodescoberta. Sem grande preparação, mas com uma vontade imensa, percorreu quilómetros de paisagens incríveis e viveu momentos de introspeção profunda.

Descubra como esta experiência a marcou para sempre.

1. Porque decidiste fazer o Caminho? Entre decidir e ir, quanto tempo passou?
Decidi ir no final de outubro e fui no final de dezembro. Achei que iria encontrar respostas no caminho e precisava de fazê-lo sozinha.

2. Qual foi o Caminho que escolheste fazer?
Caminho Português


3. Quantos dias demoraste? 
3 dias

4. Que etapas fizeste?
Fiz o meu caminho desde Vigo, inicialmente ia dividir em 4 dias mas fiz em 3 juntando a 3 e 4 etapa
1 etapa – 26km
2 etapa – 34km
3 etapa – 54km (38 + 16)

5. Como te preparaste fisicamente para o caminho? 
Não preparei, faço exercício todos os dias não fiz grande preparação, fiz a mochila no dia anterior e fui.

6. Sozinho ou acompanhado? Se foste acompanhado, com quem? 
Fui sozinha.

7. Qual foi o momento mais difícil? 
Os últimos 10 km, já estava muito cansada, era de noite mas tinha de continuar!

8. O que te deixou mais surpreendida no trajeto? 
Vi paisagens muito lindas, mas caminhei pela madrugada e o silêncio da noite (não se enganem de só amanhece as 8:30h em dezembro e eu começava as 6h) podendo ser assustador foram as alturas mais introspectivas para mim.

9. Qual foi a melhor refeição do caminho?

10. Quem é que conheceste no caminho que nunca vais esquecer? 
Fiz amizade com um americano e uma cingalesa que me acompanharam na tarde do segundo dia e um espanhol na manhã do terceiro.

11. Fizeste amizades ou encontraste pessoas que te marcaram no Caminho? Como foi?
Quando fui buscar a Compostela, como tinha chegado na noite anterior, fui logo cedo no dia seguinte. Não sabia, mas as primeiras 15 pessoas a chegar recebem um vale para almoço. Como não podia aproveitar porque tinha o autocarro para apanhar, ofereci o meu vale a uma pessoa que estava sozinha. Conversámos e, depois de algum tempo em espanhol, percebemos que ambos éramos portugueses. Ele contou que já tinha feito o Caminho várias vezes e que iria passar a passagem de ano lá com a família.

12. O que não pode faltar na mala de um peregrino?
Levem sempre um extra de motivação, vão ver que vai sempre fazer falta 😅😅

13. Se só pudesses dar uma dica às pessoas que estão a pensar fazer o caminho, qual seria?
Mente aberta, o caminho é libertador!


14. Qual foi a tua reação quando chegaste a Santiago? 
Quando cheguei senti que toda a caminhada e esforço fizeram sentido, se por um lado estava completamente “morta” porque tinha acabado de fazer 54km por outro sentia uma felicidade enorme.

15. Tens alguma música que marque o teu caminho para acrescentarmos à nossa playlist? Slow J – as vezes



"A Caminho" com o Grupo de Jovens da Camacha

Nem sempre sabemos quando começa o verdadeiro caminho. Às vezes é numa conversa entre amigos, noutras num desejo que cresce devagar. Para o Grupo de Jovens da Camacha, foi uma vontade partilhada feita de fé, amizade e vontade de ir mais longe. Este caminho ganhou forma entre passos dados em grupo, dores partilhadas e silêncios que dizem tudo. Foi preciso coragem para partir, resiliência para continuar, e coração aberto para encontrar sentido em cada gesto, cada abraço, cada desafio. Não foi só uma peregrinação foi uma travessia interior, onde cada etapa trouxe descobertas e cada chegada foi também um recomeço. Lê o artigo completo e deixa-te levar. Talvez o teu caminho também comece aqui.

"A Caminho" com a Carlotta

Alguns caminhos começam com uma mala, outros começam com uma rendição. Para Carlotta, o Caminho não era apenas um percurso por Espanha e Portugal era uma tábua de salvação, um espelho e uma rebelião silenciosa contra tudo o que já não se encaixava. Caminhou através do medo, do silêncio e da luz das estrelas, confiando que cada passo revelaria algo essencial. Nesta entrevista, partilha como o Caminho se tornou a sua bússola, guiando-a pela transformação, pela solidão e pela redescoberta da humanidade. A sua história é um lembrete de que, às vezes, a estrada nos conhece melhor do que nós mesmos.

"A Caminho" com a Cátia

Há caminhos que não se percorrem apenas com os pés, percorrem-se com o coração aberto e a alma disposta a transformar-se. Para a Cátia, o Caminho foi mais do que uma viagem: foi um reencontro com o silêncio, com a natureza e com tudo o que precisava de curar. Cada etapa foi um mergulho profundo, e cada passo, uma libertação. Nesta partilha sincera e emocionante, descobrimos como o Caminho pode ser um espelho daquilo que somos… e daquilo que estamos prontos a deixar para trás. Vem sentir cada palavra.

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