A etapa Caminha – Porto Mougás é uma aventura deslumbrante do príncipio ao fim. Não podia começar de maneira mais diferente, já que temos de apanhar um barco até à Galiza. Para os mais distraídos, basta perguntarem às pessoas dos albergues ou onde ficarem hospedados, para vos dizer o número ou mesmo fazerem a marcação do barco (que leva até 4 pessoas).
Depois disso, entramos em Espanha. Se até aqui a viagem tinha sido feita à base de improviso puro, escolhendo diariamente qual a rota mais apetecível, a partir daqui acaba por ser mais certa e reta.
Apesar da beleza das cidades e natureza conjugada com mar temos longos periodos junto a estradas, que nos podem sentir inseguros durante a passada.
Após decidirmos se vamos de barco até à guarda ou a pé até Valença, temos de marcar o nosso lugar num dos muitos serviços de transporte marítimo na travessia Portugal Galicia. Por vezes acontece estes mesmos serviços disponibilizarem transporte até ao barco, por isso, é importante sermos nós mesmos a fazer a reserva de modo a que todos os pormenores sejam acautelados.
A Guarda é uma vila belíssima, construída ao redor do mar, com prédios a deixarem bem escondidos a interessante que o seu interior resguarda. Contudo, enquanto caminheiros, os peregrinos podem descobrir todos os segredos destas ruas.
Descansar a ver o mar a embater sobre as rochas e, ainda melhor, se tivermos uma bucha para descansar. É a primeira área, após o verdadeiro começo da caminhada em A Guarda, em que temos a oportunidade de nos sentar e simplesmente disfrutar um pouco de tempo sem ninguém ao nosso redor. Agora em Espanha, essa atividade começa a ser possível cada vez menos vezes.
Uma das localidades favoritas dos peregrinos. Quem não conheça e só veja fotografias, ao ver o azul profundo do mar, dividido com habitações belíssimas encaixadas naturalmente nas montanhas, pensa que podemos estar na grécia ou em itália. Apesar de continuarmos em Espanha, Oia parece estar no seu próprio mundo.
Após sairmos da maravilhosa Oia, vamos encostados entre a estrada nacional e o mar, como é habitual nesta travessia. Aqui, vamos encontrar uma tímida saída, com uma ainda mais tímida localidade. Com apenas um albergue (com espaço para muita gente) e um café solitário, é um local do qual não esperamos muito, mas que nos dá ótimas recordações.
Em princípio não! As setas amarelas estão bem identificadas no chão. Se por acaso estiveres na dúvida basta olhar em volta e ver em que direção os restantes caminheiros estão a ir. Outra ideia é perguntar a alguém como ir em direção à igreja do Carvalhido.
Os incidentes tendem a ser mínimos e muitas pessoas fazem o caminho sozinhas. No entanto, a segurança pode ser subjetiva. Muitos caminheiros fazem o caminho, por isso, em caso de receio podes sempre pedir ajuda.
Esta é a etapa mais urbana do percurso português. À entrada de Vairão é notável a diferença de paisagem natural.
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